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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Gustavo

Galera tudo bem com VCS eu ou o novo socio daki do nosso blogão

Fabrício obrigado por deixar eu ser socio, e que tudo aki vai dar muito certo bom dia a todos

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

socio

Galera Agente Vai ter um socio q nos vai ajuda ao nosso blog ele se chama Gustavo

Seja Bem Vindo Gustavo

Doenças

Garrotilho, Gurma - adenite eqüina
Sintomas: Corrimento nasal acompanhado de tosse; gânglios faringianos, sub-linguais, submaxilares e proparotídeos aumentados, dificultando a respiração, podendo asfixiar.
Lesões: abscessos contando pus cor creme na região faríngea; baço aumentado com focos purulentos.
Material para exame: em geral não é necessário, pois é fácil o diagnóstico pelos sinais clínicos.
Profilaxia: desinfecção dos boxes, baias, bebedouros, cochos e demais instalações e vacinação.
Tratamento: isolar os doentes e manter em observação os suspeitos; vacinar.

Tétano
Sintomas: rigidez geral ou localizada; "trismus" maxilares; narinas dilatadas cabeça distendida, orelhas levantadas e aproximadas; cola erguida; olhos fora das órbitas; locomoção dificultosa e febre elevada.
Lesões: não existem lesões típicas à necropsia.
Material para exame: pus ou raspagem das feridas contaminadas para isolamento do germe pouco usado.
Profilaxia: desinfecção das feridas acidentais e cirúrgicas, notadamente a dos membros, que devem ser protegidas com pensos; soro antitetânico; assepsia do instrumental cirúrgico.
Tratamento: urotropina, antiespasmódicos e soro antitetânico em doses maciças; a não ser no início da doença, isso é de pouco valor. Manter o animal abrigado dos raios solares, chuva, barulho e outros agentes existentes.

Mal das cadeiras, tripanossomíase (t.equinum)
Sintomas: emagrecimento progressivo, febre intermitente e remitente, paralisia dos membros posteriores, que fazem deslocar os membros de um lado para outro quando o animal troteia; progredindo a paralisia, o que obriga o animal a permanecer em decúbito até a morte.
Lesões: nenhuma característica a não ser anemia e icterícia Material para exame: esfregaços de sangue. Profilaxia: isolamento das áreas suspeitas; sacrificar os doentes mais graves queimar os cadáveres.
Tratamento: quimeoterápicos específicos, porém com resultados duvidosos, dependendo do estágio da doença.

Mal do coito, mal de faveiro-durina, tripanossomíase (t. equiperdum)
Sintomas: excitação dos machos, micções freqüentes, irritações da uretra, edemas nos genitais e inflamações dos gânglios inguinais, placas de despigmentação na pele do períneo e órgãos genitais. Nas fêmeas, a vulva e o úbere se inflamam, com placas de despigmentação.
Lesões: as da anemia e as descrita nos sintomas.
Material para exame: esfregaços de sangue.
Profilaxia: isolar as áreas contaminadas e os reprodutores portadores.
Tratamento: quimeoterápicos específicos e desinfecção local com uso de cicatrizantes.

Esponja, ferida de verão - habronemosa
Sintomas: três formas: gástricas, pulmonar e cutânea; nas duas primeiras, poucos sinais clínicos; na cutânea, granulações, obrigando o animal a coçar-se, a ponto de sangrar, atraindo as moscas para novas instalações.
Lesões: as descritas nos sintomas.
Material para exame: fezes.
Profilaxia: combate às moscas, proteger as feridas.
Tratamento: na forma cutânea cirurgia e uso de produtos cicatrizantes.

Verminoses - helmintíases
Sintomas: perturbações gastro-intestinais e circulatórias com mortalidade e emagrecimento, fezes sanguinolentas, cólicas e anemias.
Lesões: catarro no intestino; intestino lesionado e com vermes; úlceras.
Material para exame: fezes.
Profilaxia: não criar em terrenos baixos, alagadiços.
Tratamento: uso de vermífugos.

Sarnas - acarioses
Sintomas: prurido intenso à noite e nas horas mais quentes do dia; crostas na pele.
Lesões: depilação e túneis na pele.
Material para exame: raspado na pele.
Profilaxia: desinfecção rigorosa nas instalações e material de arreamento.
Tratamento: isolar os doentes, dar banhos com produtos químicos específicos.

Gasterofilose
Sintomas: ataca geralmente animais invernados; se o animal começar a coçar-se com os lábios, língua e dentes; emagrecimento progressivo, cólicas violentas, anemias, fraqueza e hemorragia nos casos graves.
Material para exame: partes do tubo digestivo.
Profilaxia: limpeza rigorosa, desinfecção, combate às moscas.
Tratamento: complexo vitamínico: A D E+ B.

Raquitismo
Sintomas: distúrbios no crescimento, magreza, articulações aumentadas de volume, pelos opacos, defeitos nos aprumos e no andar.
Lesões: as descritas nos sintomas; ossos porosos; maior porosidade nas extremidades.
Material para exame: não é necessário.
Profilaxia: alimentação balanceada, especialmente de sais minerais.
Tratamento: difícil recuperação nos casos mais graves; alimentação correta, reforço de vitaminas A D E+ complexo B, ferro e sais minerais.

Cara inchada - osteodistrofia
Sintomas: progressivo abaulamento dos ossos da face e aumento da espessura das mandíbulas em ambos os lados da cabeça; ossos frágeis; fraturas.
Lesões: deformações dos ossos da cabeça.
Material para exame: sangue total não coagulado; soro sanguíneo; fezes; forrageiras das pastagens; alimentos concentrados utilizados nas rações.
Profilaxia: rações equilibradas com relação apropriada de cálcio, fósforo, volumosos à base de leguminosas (alfafa); reduzir as proporções de milho e farelos de trigo ou de arroz; pastagens de gramíneas de leguminosas; correção dos solos das pastagens (calagens); evitar pastagens alagadiças; tratamento preventivo de verminose estruturas minerais suplementares com sais de cálcio e vitamina D.
Tratamento: suspender rações de concentrados à base de milho e farelo de trigo; fornecer fenos de leguminosas (alfafa); sais minerais para estabelecerem boa relação Ca:P nas rações. A administração de Ca e P pode ser injetável ou via oral.

Aguamento
Sintomas: congestão das mucosas; respiração acelerada; edema nos membros; pulso acelerado; dificuldades de andar; apóia os membros sobre os talões; cascos quentes e coroas inflamadas.
Lesões: as sintomáticas.
Profilaxia: boa higiene, alimentação. Tratamento: sangria, desferrar, soro hidratante.
 

Doenças de Pele
 
Os fungos estão normalmente presentes no meio ambiente e na pele dos animais com uma certa abundância, mas apenas algumas espécies apresentam a capacidade, em determinadas circunstâncias, de causar doença. Tradicionalmente, os problemas de pele nos cavalos não são considerados situações particularmente preocupantes. Na verdade, alguns acabam por se resolver espontaneamente sem qualquer tipo de tratamento, embora possa demorar algum tempo. Outros, porém, tornam-se bastante críticos, quer pela possibilidade de contágio ao homem, como é o caso da tinha (infecção por fungos) e da sarna (infecção por ácaros, pequenos parasitas da pele), quer pela gravidade da doença propriamente dita e dos seus sintomas.

Hipersensibilidade à Picada das Moscas
(Hipersensibilidade à picada das moscas)

Animais com prurido intenso, por exemplo, coçam-se até no próprio arreio ou em qualquer superfície rugosa ou mesmo cortante, provocando feridas que constituem uma porta de entrada para todo o tipo de infecções. Vamos agora debruçar-nos sobre algumas situações que afectam a pele dos cavalos, começando pelas mais frequentes. Os fungos estão normalmente presentes no meio ambiente e na pele dos animais com uma certa abundância, mas apenas algumas espécies apresentam a capacidade, em determinadas circunstâncias, de causar doença (tinha ou dermatofitose). Por essa razão, uma amostra de pêlos que revele a presença de fungos não é necessariamente significativa. Por outro lado, os fungos são agentes que facilmente se instalam secundariamente quando outros factores danificam a pele, ou mesmo quando o sistema imunitário se encontra enfraquecido, não sendo por vezes a causa primária da doença. Neste tipo de infecção por fungos (dermatófitos) os animais afectados apresentam várias áreas de descamação e alopécia (zonas sem pêlo), com ou sem prurido, não estando geralmente envolvidos a crina e a cauda.

Infecção por Fungos
(Infecção por Fungos)

As situações de natureza alérgica são também bastante frequentes, podendo ser causadas por alimentos, pelo contacto com produtos químicos aplicados nas instalações, por medicamentos, por produtos de limpeza ou insecticidas aplicados sobre os animais, por picadas de insectos, etc.. As picadas das moscas são precisamente uma das principais causas de reacções alérgicas no cavalo. Existe uma grande variedade capaz de desencadear este tipo de reacções, mas as Culicoides são talvez as mais frequentes. São moscas extremamente pequenas (1 a 3 mm) mas de picada dolorosa, activas em tempo quente e sem vento (pois são fracas voadoras) e alimentam-se desde o cair da noite até ao amanhecer. As larvas desenvolvem-se em águas estagnadas. Apenas alguns cavalos desenvolvem uma reacção de hipersensibilidade às suas picadas, havendo uma certa predisposição familiar. As lesões localizam-se na cabeça, orelhas, peito, crina e base da cauda, podendo variar consoante a espécie de Culicoides. O prurido intenso é o principal responsável pelas lesões, levando os animais a coçarem-se em qualquer aresta ou mesmo a morderem-se. Esta situação tende a agravar-se ano após ano, após uma aparente melhoria durante os meses de Inverno, e não tem cura desde que estejam presentes Culicoides.

Infecção por Fungos
(Infecção por Fungos)

O seu tratamento passa, portanto, pelo controlo destes insectos através do estábulo durante os períodos em que estes se alimentam, do uso de insecticidas ou repelentes, de redes para mosquitos, e ainda pela administração de medicação apropriada de modo a eliminar ou reduzir o prurido. Outros agentes que podem causar prurido intenso são os ácaros da sarna. Estes parasitas provocam lesões com localização diferente consoante a espécie a que pertençam: na cabeça e pescoço, na base da crina e da cauda, ou nos membros, mas em fases avançadas as lesões podem espalhar-se a outras zonas. Esta doença transmite-se por contacto directo e é contagiosa ao homem, embora geralmente sem grande gravidade. Certos animais desenvolvem reacções inflamatórias superficiais em zonas brancas ou despigmentadas do corpo (geralmente no focinho e na extremidade dos membros). São processos de fotosensibilização, associados geralmente à ingestão de certas plantas ou a alterações do metabolismo do fígado. Como podemos constatar, situações aparentemente idênticas podem ter causas bastante distintas.

Fotosensibilização
(Fotosensibilização)

A base da cauda coçada e sem pêlo, por exemplo, é geralmente um sinal de parasitismo intestinal, mas também pode tratar-se de um caso de hipersensibilidade à picada de insectos, alergia alimentar, sarna ou apenas um vício comportamental. Mesmo depois do cavalo parar de se coçar ainda temos de esperar um a dois meses até a cauda voltar a crescer. Os tratamentos usados em dermatologia equina são muito variados consoante a situação a que se destinam, mas convém não esquecer que tratar os animais pode não ser suficiente: o ambiente, as camas, o material de limpeza, os arreios, devem merecer atenção pois estão muitas vezes implicados. Quanto aos cavalos de competição, fica também uma chamada de atenção: uma simples pomada, spray ou qualquer outro produto aplicado sobre a pele pode conter substâncias que, ao serem absorvidas, poderão vir a ser detectadas mais tarde nos testes de controlo antidoping.
Decomentado por:
Dr. João Paulo Marques
 

Odonto Equino
 
A odontologia eqüina é uma área relativamente nova como especialidade veterinária. Proprietários, treinadores e veterinários estão cada vez mais valorizando o exame e o tratamento dentário, incluindo-os na sua rotina.
As principais razões pelas quais há grande necessidade dessa prática são: Nós modificamos os hábitos e os padrões alimentares dos eqüinos através da domesticação e do confinamento; nós freqüentemente selecionamos animais para reprodução sem considerar problemas relacionados à dentição; e nós exigimos cada vez mais de nossos cavalos de performance, iniciando-os em esportes ainda jovens.

O papel do dentista na doma é essencial, pois o conforto promovido pelo tratamento torna o trabalho do treinador e o aprendizado do potro mais fáceis e menos estressantes, melhorando, por conseqüência, o resultado final.
Cólica, queda na performance atlética e perda da condição física podem estar diretamente relacionados à saúde oral do cavalo.
Os problemas mais comumente encontrados nos exames orais são:
1- Excesso de pontas de esmalte. Pontas dentárias, que em excesso, podem lesionar as bochechas e a língua, causando dificuldade mastigatória e desconforto com o uso de cabeçada e embocadura.
2- Maloclusão, ou seja, uma relação anormal entre os dentes superiores e inferiores, que pode causar formações pontiagudas, como excesso de pontas de esmalte, bicos e ganchos e desnivelamento, como rampas e degraus nos dentes.
3- Dente do lobo. Este dente é vestigial, não tem função na mastigação, mas pode ferir as bochechas, a língua, e/ou entrar em choque com o bridão, podendo ser extremamente desconfortável.
4- Desordens de erupção. Dentes decíduos (de leite) impactados são mais comuns do que se pensa, e necessitam de extração, pois podem causar distúrbios na erupção dos dentes permanentes, doença periodontal e dor.
5 - Fraturas dentárias. Fraturas são comumente encontradas no exame da cavidade oral de cavalos. Fraturas com fragmentos deslocados podem causar dor nas bochechas e na língua, promover exposição e eventual contaminação da polpa dentária com conseqüente doença endodôntica e formação de abscesso periapical.

É muito importante que se inicie os exames orais nos potrinhos o quanto antes, pois algumas vezes podemos observar problemas que podem ser resolvidos quando o animal é ainda jovem, prevenindo desordens que podem ser determinantes no seu desenvolvimento, assim como em exposições e competições. O cavalo pode reagir ao desconforto e à dor jogando a cabeça para o alto, balançando a cabeça, mordendo a embocadura, com falta de apoio, dificultando manobras para os lados, ou de qualquer outra forma que encontrar para rejeitar a embocadura.
Cavalos que estão em constante manutenção apresentam melhor mastigação e digestão, aproveitando melhor o alimento e diminuindo o risco de cólica. Além disso, há o conforto percebido na hora de montar.

O tratamento periódico, geralmente 2 vezes por ano, é essencial para a manutenção da “saúde bucal” dos cavalos pois as interferências causadas por anormalidades no desgaste dos dentes podem interferir na saúde, na performance, no temperamento e na longevidade do seu cavalo.
Enfim, a odontologia promove melhoras notáveis nos animais nos aspectos físico, atlético, e porque não, psicológico criando condições para que o cavalo desenvolva todo o seu potencial.

Dentiçao Equina

Dentição Equina


Todos os cavalos possuem na sua idade adulta 40 dentes e a égua 36 dentes.
Distribuição:
12 incisivos; 6 superiores; 6 inferiores; 4 caninos (ausentes na fêmea); 24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas.
Na primeira dentição (de leite) nascem primeiro as pinças com poucos dias após o parto ou até mesmo antes, depois os médios entre 4 e 6 semanas e os cantos entre 6 e 8 meses.
O potro apresenta apenas 24 dentes, todos caducos sendo 12 incisivos e 12 molares.
A dentição de leite vai até os dois anos e meio, começando a serem trocados na mesma ordem que surgiram. Após o surgimento da dentição definitiva, o cavalo (por volta dos 5 anos de idade) é então considerado um animal adulto.

 
Esqueleto da queixada do cavalo:

Como saber a idade?
Na fase de dentes definitivos, os dentes têm forma recurva e a raiz vai se tornando cada vez mais estreita e oblíqua, com o desgaste dos dentes. Na extremidade da parte livre existe um orifício, o corneto dentário, que vai desaparecendo com o passar do tempo. Depois de algum tempo, surge uma pequena mancha castanha, chamada estrela radicular.
Aos seis anos de idade, as pinças do maxilar inferior já estão sendo usadas há três anos, por isso o esmalte já aparece e a mesa dentária (a extremidade da parte livre) tem forma ovulada.
Aos oito anos de idade, os cantos inferiores e todos os incisivos inferiores estão lisos
e ovulados.
 

Maxilar Inferior - 6 Anos
Maxilar Inferior - 7Anos
Maxilar Inferior - 8 Anos


Aos nove anos, as pinças superiores estão lisas e ovuladas.
Aos dez anos, é a vez dos médios superiores estarem apresentando tais sinais.
Aos onze anos são os cantos superiores que se encontram então lisos e ovulados.
 
 
Maxilar Superior - 9 Anos
Maxilar Superior - 10 Anos
Maxilar Superior - 11 Anos

 
Aos doze anos começa a haver alteração do esmalte que desaparece e exibe-se a estrela dentária, com as pinças arredondadas.
Aos treze anos, os médios inferiores e as pinças se tornam arredondadas.
Aos quatorze anos, há apenas a estrela radicular em todos os incisivos inferiores e todos os dentes estão arredondados.
 


Maxilar Inferior - 12 Anos
Maxilar Inferior - 13 Anos
Maxilar Inferior - 14 Anos


Aos quinze anos, nas pinças superiores há apenas a estrela radicular.
Aos dezasseis anos, os médios superiores contam apenas com a estrela radicular.
Aos dezassete anos, todos os incisivo superiores exibem a estrela reticular e estão arredondados.


Maxilar Inferior - 15 Anos
Maxilar Inferior - 16 Anos
Maxilar Inferior - 17 Anos


Desta forma, é então possível, observando-se o desgaste dos dentes do cavalo, determinar a sua idade. A técnica está aí, explica passo a passo, mas para poder dizer com segurança a idade do animal, só com muita prática.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Limpando o Casco de seu cavalo


Tudo mundo sabe a importância de uma boa limpeza nos cascos. Alem dar conforto ao animal você detecta cedo eventuais problemas que possam existir. No entanto, muitas pessoas sentem dificuldade em faze-lo por não conseguirem que seu animal levante a pata. No começo peça que alguém te ajude, segurando o animal posicionando-se do mesmo lado em que você pretende fazer a limpeza, assim, caso o cavalo reaja ela poderá segurá-lo puxando a cabeça do animal contra você.

 
Vá com calma...
  Com um cavalo novo, tenha calma, faça o trabalho devagar. Comece massageando ou dando tapinhas até que ele se sinta confortável com o toque de suas mãos.
A medida que for aceitando esta pratica, a rotina prosseguirá normalmente. Use a mão que está livre para dar tapinhas por toda a perna desde da espádua até o casco. Somente quando o cavalo se sentir a vontade é que você começa a usar o limpador. Lembre-se que o cavalo tem que sentir prazer em todo o processo, tem que se habituar como uma prática agradável, isto facilitará muito. Quando o animal estiver tranqüilo por completo é que se pode amarra-lo em um cabresto e deixar a prática mais segura.

 
Pegando o membro dianteiro...
Comece posicionando-se corretamente, ou seja, se você vai limpar as patas dianteiras, fique em pé do lado do cavalo. Quando o cavalo já estiver acostumado, ele logo erguerá a pata ao sentir o toque de suas mão em seus membros. Uma prática segura é empurrar a espádua do cavalo com seus ombros para que ele desloque seu peso para as outras patas. Uma vez que a pata estiver levantada segure-a com uma mão e limpe com a outra.

 
Cuidando do membro traseiro...
O processo é parecido com o das patas dianteiras, mas talvez um pouco mais complicado devido a conformação do animal (anatomia do jarrete). Primeiro levanta a pata para frente, somente depois vire-a para trás. Para pegar a pata traseira, fique de pé ao lado da garupa na altura da anca do cavalo. É importante ficar bem perto, pois caso o animal tente dar coice, será mais fácil esquivar-se. Apóie as duas mãos na garupa do animal e depois vá descendo por trás do quarto traseiro do animal. Quando suão mãos atingirem a canela faça leve pressão até que ele dobre seu jarrete e estenda-o para frente (antes de vira-lo para trás).

 
Segurando a pata...
Segure a pata de seu cavalo distante do chão para que ele perceba que você quer mantê-la em suas mãos. Faça com que perna, joelho e jarrete dobrem naturalmente.
Muitas pessoa gostam de, ao segurar os pés, apoiar os cascos entre os joelhos.

 
Limpando o casco...
Quando a perna estiver em suas mãos, ou em seu colo, e o cavalo não estiver mais puxando, comece a limpeza do casco. Para a sua segurança, nunca limpe enquanto o cavalo estiver puxando, ou tentando estirar.
O material usado é um limpador de metal, normalmente coberto com borracha onde você segura. Mas, a maioria prefere o modelo de plástico ou ferro. Existe alguns que ainda tem uma escova acoplada para fazer a limpeza dos entulhos mais fácil.

 
Medidas de segurança...
Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha alguém para segura-lo. Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha alguém para segura-lo.
Nunca mexa, ou tente levantar a pata sem antes manter um contato com a parte superior do corpo do animal, pois os mesmos podem reagir dando coices ou pulando de surpresa.
Nunca sente no chão para limpar os cascos de um cavalo. Você fica sem mobilidade caso o cavalo queira se mexer ou dar coice.
Nunca casquei um cavalo quando estiver descalço, pode ser perigoso.
Caso moscas sejam o problema, passe um spray repelente em seu cavalo, antes mesmo de segura-lo, para evitar que o incomodem.






quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Doma Racional

Cada vez que aumentamos nossa experiência com cavalos vamos conhecendo melhor seu estilo de vida e descobrindo as coisas úteis, certas e boas, portanto muitas vezes nós se perguntamos: qual é a melhor maneira de colocar a sela? Como por a cabeçada? Que tipo de embocadura usar?


 São duvidas comuns para qualquer cavaleiro. Até os mais experientes cometem enganos e deixa o animal desorientado ainda mais  que cada cavalo é um tipo e cada um tem uma forma de trabalhar e a reagir às coisas que fazemos.

No manejo diário para doma e treinamento, as atitudes vão se tornando tão mecânicas que as chances de se cometer faltas só tendem a aumentar.
Começando nos apetrechos que  compõe os equipamentos eqüestres: podem se tornar inimigos da sua montaria caso não  sejam usados de forma correta, e as coisas vão aumentado como uma embocadura mal escolhida e mal ajustada, sela grande para cavalos pequenos. São fatores que à primeira vista podem parecer sem muita importância, mas que a longo prazo poderão trazer traumas e perigos.

Início da doma
No início da doma é uma fase bastante delicada, e se fizermos os primeiros contatos com o potro usando atenção, paciência e principalmente numa seqüência coerente, evitaremos erros e dores de cabeça. Aí vão alguns "certos" e "errados" para você se orientar e ter a chance de corrigir possíveis enganos.
Certos
1- Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqüilidade e segurança mesmo com cavalos desconhecidos que você não tenha contato constantemente. Pegá-los em um local onde seu espaço seja limitado, facilitando a aproximação.

2- Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trás das orelhas conversando principalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assustá-lo.

3- Usar voz firme e sempre igual, isto é, no mesmo tom para que o animal entenda o que você espera dele.

4- Recompensar o cavalo com carinhos no pescoço a cada etapa executada de maneira correta, lembrando que deve-se premiar no momento em que o animal realiza corretamente a tarefa pedida.

5- Parar com a insistência ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o que lhe foi pedido. Ministrar os ensinamentos progressiva e repetidamente.

6- Encilhar o animal pelo lado esquerdo, entretanto o cavalo bem domado aceitará o manejo pelos dois lados.

7- Para cada tipo de animal, melhor dizendo para cada tipo de modalidade que você quer fazer com seu animal necessita de selas diferentes, selas tipo australianas são usadas normalmente para cavalos de marcha, selas tipo Western coloca-se em cavalos Árabes e Quarto de Milha, selas tipo seletas mais leves usa-se em cavalos de corrida e saltos.

Errados:
1- Não se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira. Os cavalos têm medo dos homens e com susto poderão reagir repentinamente.

2- Não  colocar o cabresto rápido e não amassar as orelhas, pois podem sentir dor ou irritação, e o animal pode reagir e criar traumas, difíceis de tirarem.

3- Não rode o animal com o cabresto e evitar dar puxões fortes.

4- Não repetir as palavras de comando na hora que o animal está realizando os ensinamentos. Se ele esta fazendo é porque já entendeu e a voz de comando nessa hora só irá confundi-lo.

5- Não recompensar o animal após não ter feito o que foi pedido ou recusar. Nunca bata em seu cavalo, pois só servirá para desorientá-lo.

6- Não pare com o trabalho ou a aula no momento que o cavalo errar o exercício. Caso o cavalo não execute o exercício de forma correta, mesmo que depois de algumas tentativas, mude o exercício para um mais fácil e termine a aula. A repetição demasiada cansa fisicamente e mentalmente o cavalo. Ele ficará cansado e perderá a disposição e o rendimento. Por isso procure variar as lições para mantê-lo sempre atento e disposto.

7- Não jogar o material que irá no dorso, pois é um lugar sensível (perto do rim) e esse impacto provocará dores e traumas.

8- Não usar a embocadura muito forte quando o cavalo é sensível e aceita o comando do cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poderá ferir o canto da boca.

Lembre-se dessas dicas e use sempre com muita calma e nenhuma violência nos comandos aos cavalos, eles irão te respeitar e aprender!
Caso você não tenha paciência e nem tem tempo, em Bandeirantes no Paraná temos excelentes domadores de cavalos, um exemplo é Edimílson do Centro de Treinamentos de Animais Bela Vista, conhecido e respeitado no meio eqüestre, nos envie um e-mail que retornaremos logo em seguida.

Selas

Sela Americana
Escolha sua Sela.
A Importância da sela para o cavaleiro e o reflexo da sua utilização para o cavalo.
Modelos de selas, há tantos quanto modalidades eqüestres.
Escolher o modelo mais adequado para cada gosto e finalidade pode ser fácil:
Quando acabamos ficando com aquela que "todo mundo usa",numa hípica ou entre os praticantes de determinado esporte. Pode ser fácil, quando compramos nosso primeiro cavalo e nos vemos meios confusos com a diversidade de modelos que existem até mesmo numa loja agropecuária, quanto mais numa selaria especializada. Entretanto, a escolha é bem facilitada quando, antes de preço, modismo ou aparências pensarmos numa definição simples: "toda sela tem que ser confortável para o cavalo tanto quanto para o cavaleiro, adaptando-se à anatomia de ambos de modo a permitir ao cavalo liberdade de movimentos sem dor, e ao cavaleiro manter-se equilibrado com o mínimo dispêndio de força".
Ora, a utilização do cavalo como animal de sela é muito anterior à invenção da sela. O famoso tratado sobre equitação redigido pelo general grego Xenofonte por volta de 200 a.c já descrevia uma equitação bastante avançada, porém na qual se montava em pêlo, no máximo sobre mantas finas, porém sempre sem estribos.

Sela Australiana
Em Pêlo
Montar bem sem sela é possível, e é surpresa para muita gente aprender que um bom cavaleiro em pêlo é mais agradável para o cavalo do que o mesmo numa sela que não sirva para aquele cavalo, exercendo pressão desigual e/ou em pontos inadequados do dorso do animal. Alías observo com freqüência cavaleiros iniciantes ou até intermediários que reagem com espanto quando ouvem que há diferentes tamanhos de selas para diferentes cavalos - "pensei que fosse tudo igual",ou ainda "nunca ninguém tinha me falado isso" são reações freqüentes. Isso equivaleria a assumir que um único tamanho de sapato, ou de chapéu, servisse para toda as pessoas do planeta...

Sela Americana
O Conforto do Cavalo
Quando escolhemos uma sela, o conforto do cavalo tem que ser nosso primeiro critério, pois afinal é ele que está "carregando o peso", e seu desempenho jamais será o esperado quando a sela lhe provoca desconforto. A sela deve se apoiar na musculatura lateral de ambos os lados do dorso do cavalo, deixando a coluna vertebral (a parte óssea) inteiramente livre de contato e de pressão, mesmo quando o cavalo se encontra acomodado nela. Os painéis laterais( suadouros ) devem fazer contato com o máximo possível de superfície corporal,distribuindo a carga por igual. É muito comum encontramos selas largas demais utilizadas em cavalos de cernelha alta e/ou musculatura dorsal pouco desenvolvida, o que leva a contato constante do cepilho com a cernelha. Isto é o caso quando selas feitas para cavalos de tipo quarto-de-milha (de dorso largo e cernelha mais baixa) são colocadas em cavalos mais finos,tais como mangalargas ou mestiços.Assim são causadas as famosas pisaduras de cernelha ou de lombo, além de dores generalizadas e mal diaguinósticas no cavalo.
Sela Australiana
O Equilibrio
É por isso que falamos acima que o bom cavaleiro sem sela é mais confortável para o cavalo - o cavaleiro em pêlo é obrigado a buscar o próprio equilíbrio adaptando a tensão muscular e a distribuição de seu peso ao cavalo, sob pena de cair ou de ficar numa situação muito desconfortável.
Ninguém fica socando a próprio coluna sobre a coluna do cavalo, porem transfere o contato para a musculatura de coxas e nádegas, ação também da armação de sela bem confeccionada. Aumentadas sua firmeza e equilíbrio, o cavaleiro gasta menos energia para se manter montado e o cavalo é novamente beneficiado, sem um "peso morto" a lhe socar no lombo,e assim mantém movimentos cadenciados e um dorso oscilante que facilitam ao cavaleiro que lhe acompanhe os movimentos. Este é o "circulo benéfico" Que devemos buscar, e não o inverso que tantas vezes encontramos: sela que machuca - cavalo contrai o dorso - o cavaleiro "soca" - aumenta o impacto sobre a sela, que machuca mais - o cavalo se contrai mais ainda...e assim por diante. Claro também que uma boa sela ajuda a equitação correta, mas não faz milagres para quem não tiver um mínimo de noções sobre técnica correta de montaria.

Sela Americana
Depois o Cavaleiro
Independente da modalidade, a sela precisa colocar o cavaleiro não numa posição "sentada em cadeira" E sim numa atitude semelhante a quem está parado em pé com as pernas flexionadas: mais para as modalidades que utilizam estribos curtos, tais como o salto, e menos para aquelas em que o cavaleiro se vale da perna alongada, como no adestramento; o eixo vertical do corpo do cavaleiro precisa sempre se mantido,e isto com um mínimo de esforço. Alguns problemas de construção da sela que dificultam esta posição, e que são freqüentes em modelos baratos, incluem os loros (correias dos estribos) colocados muito à frente, e o assento (parte mais funda da sela) inclinado para trás.Além disso, há tamanho de sela adequados a cada tipo físico, tanto altura quanto peso e até anatomia do quadril de cada pessoa. No Brasil, as selas de hipismo vêm em sua maioria no tamanho "17 polegadas", que é o comprimento do assento medido de sua parte traseira central até uma das laterais dianteiras. Ainda que este tamanho atenda ao "tipo mediano", pessoas altas ou de quadril mais largo necessitam de uma sela 17 ou 18 polegadas, enquanto as menores (16 polegadas) são indicadas para crianças e jovens. Raciocínio semelhante vale para as selas de trabalho ou de passeio, ainda que nestas a medida seja feita de maneira diferente.
Sela Americana
Por que tanta Diferença de Preço?
Num passeio pelas lojas, é possível ver muita diferença de preços de selas.Generalizando, vale dizer que as importadas da Europa e EUA são as mais caras, e muitas vezes (mas nem sempre) têm excelente acabamento, e acabam compensando do ponto de vista custo-benefício, ou seja, da duração de sua vida útil. Cuidado com as selas anunciadas como "importadas", cuja origem é Paquistão ou Índia, e que de modo geral deixam muito a desejar em termos de acabamento e qualidade do couro. Para iniciantes e amadores de todas as modalidades, selas nacionais de qualidade acabam por ser a melhor escolha, aliando bom artesanato e acabamento correto a um preço intermediário. Selas nacionais muito baratas, especialmente alguns modelos de selas australianas muito em voga entre cavaleiros de lazer, quase sempre pecam por acabamento, couro fraco e desequilíbrio entre suas metades, comprometendo a segurança do cavaleiro e o conforto do cavalo.Costumamos aconselhar aos nossos clientes que é melhor esperar mais um pouco e comprar logo uma sela melhor, se for o caso com a acessória de um treinador profissional ou de um cavaleiro mais experiente. A sela barata acaba sendo uma falsa economia, pois depois de alguns meses seu proprietário reconhece que precisa de outra, gasta mais dinheiro - e jamais conseguirá se livrar da primeira sela, que não usa mais!
Selas Usadas
Raciocínio semelhante vale para a aquisição de selas usadas: pode ser um ótimo negócio, quando se trata de material de qualidade que sempre foi bem conservada.Pode não compensar, quando a sela precisa de muitas reformas, re estofamento e outros serviços que dependem de um seleiro capacitado, o qual não exite em todas as regiões do país. O "oficio de seleiro" é uma profissão artesanal das mais antigas, que dependem de longos anos de aprendizados e experiência. Cada boa sela é quase uma obra de arte individualizada, que em seus detalhes oculta horas de trabalho utilizando ferramentas as quais, por mais especializadas que sejam, dependem das mãos do mestre-artesão para funcionarem corretamente. O preço que se paga por uma sela de qualidade vem de todos esses fatores.
Sela Americana
Considerações Principais Para a Escolha da Melhor Sela
a) Utilização: lazer, trabalho ou esporte?
Uma sela para passeio pode ser mais simples e leve, enquanto aos adeptos de romarias e desfiles preferem modelos mais ornamentados. O trabalho com gado exige selas reforçadas, enquanto cada esporte tem sua sela própria.
b) Tipo racial e conformação do cavalo:
As medidas da sela precisam corresponder à anatomia do animal.Selas grandes ou pequenas demais causam machucados e até inutilização do cavalo, além de provocarem nele atitude rebelde, podendo fazê-lo empinar ou corcovear.
c) Altura e medidas do cavaleiro:
Os bons fabricantes oferecem medidas de selas adequadas para crianças e adultos; também há variações de acordo com o peso e as medidas do usuário. Conforto e segurança são essenciais para se poder cavalgar com segurança.

 
Sela Americana
Caracteristicas de uma boa sela
" Seus suadouros se apóiam uniformemente na musculatura dorsal do cavalo;
" Os estribos são fixados numa posição que possibilita a boa colocação de perna do cavaleiro, na vertical como se ele estivesse de pé com as pernas ligeiramente flexionadas;
" Tem os loros feitos de uma tira de couro forte e inteiriça, sem ser emendada por costuras;
" É feita de couro resistente a estiramento excessivo ou desgaste precoce;
" Tem as ferragens confeccionadas em metal inoxidável;
Suas barrigueiras ou cilhas tem, espessuras e acabamento que evita assaduras no cavalo.